Mamom: O Deus da Riqueza e o Dilema do Materialismo

Mamom, frequentemente associado à adoração do dinheiro e da riqueza, personifica um dos pilares do materialismo na sociedade moderna

Originado da tradição semita e mencionado na Bíblia, Mamom nos desafia a refletir sobre nosso relacionamento com a riqueza e seu impacto em nossa vida cotidiana. A experiência com Mamom é ambivalente; a busca por estabilidade financeira pode proporcionar segurança, mas também nos aprisiona em um ciclo de consumismo desenfreado

Ao trilhar essa jornada, muitos sentem-se atraídos por promessas de felicidade imediata que o acúmulo de bens materiais pode trazer

Contudo, é fundamental pensar: até que ponto essa busca nos afasta de valores essenciais como a empatia, o amor e a sabedoria? A idolatria ao dinheiro nos transforma em servos de um sistema que prioriza a acumulação em detrimento das relações

Ao promover um modelo de vida baseado em posses, esquecemos que verdadeiras riquezas muitas vezes não são tangíveis, mas sim experiências e laços afetivos que construímos ao longo da vida. Portanto, o dilema que Mamom sublinha reside na escolha que fazemos: entre abraçar a efemeridade do materialismo ou celebrar a profundidade de nossas interações humanas

Neste sentido, que possamos sempre questionar se estamos servindo a Mamom ou se estamos, de fato, nos permitindo ser servidos pelas ricas experiências que a vida nos oferece.